No último mês, a economia de Portugal apresentou sinais de recuperação moderada, apesar dos desafios globais que continuam a impactar o crescimento econômico. As principais mudanças no cenário econômico nacional envolvem a inflação, o mercado de trabalho, os investimentos externos e as medidas adotadas pelo governo para mitigar os efeitos da crise energética e do aumento dos custos de vida.
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Uma das questões mais discutidas foi a leve desaceleração da inflação, que vinha sendo um dos principais desafios para a economia portuguesa nos últimos meses. Embora os preços de alimentos e energia ainda estejam em níveis elevados, houve uma redução na taxa de crescimento da inflação, impulsionada pela queda nos preços internacionais do petróleo e pelos esforços do governo para controlar o impacto do aumento de custos. Ainda assim, o custo de vida permanece alto, afetando o poder de compra das famílias e pressionando as empresas a aumentarem os salários.
No mercado de trabalho, o desemprego permaneceu relativamente estável, com taxas abaixo da média europeia. No entanto, há uma preocupação crescente com o emprego juvenil, pois muitos jovens continuam a enfrentar dificuldades para encontrar trabalhos qualificados, mesmo com a recuperação gradual da economia. O governo lançou novos programas de capacitação profissional e incentivos para empresas contratarem jovens trabalhadores, como forma de mitigar o desemprego entre os mais novos.
No que diz respeito ao setor externo, Portugal continua a ser um destino atraente para o investimento estrangeiro, especialmente em setores como tecnologia, turismo e energias renováveis. A atração de capital externo tem sido fundamental para sustentar o crescimento do país, e no último mês, houve anúncios de novos investimentos significativos em infraestruturas tecnológicas e projetos de energia limpa. O setor do turismo, por sua vez, continua a se recuperar fortemente após o impacto da pandemia, com um aumento no número de visitantes estrangeiros, especialmente da Europa e dos Estados Unidos.
